XXIV Confasubra: SINTUF-MT defende a segurança nas instituições públicas de ensino
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas de Mato Grosso (SINTUF-MT) reafirmou seu compromisso com a segurança nas instituições públicas de ensino e se posicionar contra a extinção do cargo de vigilante. Essa foi uma das pautas defendida pela delegação mato-grossense durante o XXIV Confasubra.
“Nossa luta é por ambientes mais seguros e saudáveis para as comunidades acadêmicas, promovendo a valorização e a qualidade de vida de todos os envolvidos. Ao longo dos anos, temos observado o crescente processo de terceirização desenfreada nas instituições, que teve início com a extinção do cargo de vigilante do quadro permanente durante o governo FHC. Essa medida, aliada à falta de investimentos na segurança, tem gerado sérios problemas, comprometendo o pleno funcionamento das universidades e o bem-estar de seus membros”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Luzia Melo.
O Coletivo UNIR, ao qual o SINTUF-MT se alinha, acredita que a segurança nas instituições de ensino deve ser exercida pelos servidores do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). Esses profissionais são responsáveis pela defesa do patrimônio público e, acima de tudo, pela proteção de todas as pessoas da comunidade acadêmica. Portanto, é fundamental que sejam devidamente preparados, conscientes e integrados no seu papel coletivo de promover a educação.
O serviço de vigilância orgânica desempenhado pelos servidores do PCCTAE é essencial para garantir o pleno funcionamento das universidades em seus objetivos de ensino, pesquisa e extensão. Cabe a eles a responsabilidade de preservar a segurança dos servidores, estudantes e visitantes, bem como a proteção do patrimônio institucional contra danos e violações. A terceirização do cargo de vigilante tem gerado problemas significativos na comunidade universitária, não pela atuação dos profissionais em si, mas devido à falta de compromisso das empresas terceirizadas. Diante disso, defendemos veementemente que o cargo de vigilante seja ocupado exclusivamente por servidores do PCCTAE e reivindicamos a abertura de concursos públicos urgentes para suprir essa demanda.
Jornada diferenciada
Outro defendido pela caravana do Sintuf-MT foi a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os vigilantes. “Esses profissionais enfrentam pressões constantes e uma carga horária reduzida contribuiria para o seu bem-estar e a qualidade do serviço prestado. Em relação às condições de trabalho, é imprescindível que os vigilantes tenham um ambiente adequado para desempenhar suas atribuições”.
O XXIV CONFASUBRA segue até domingo (21.05) no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada. Mais de mil delegadas e delegados de 49 entidades de base participam do congresso. O CONFASUBRA é a instância máxima de deliberação da Federação.
Daniel Dino
Assessoria Sintuf-MT