Sintuf-MT cobra providências do Estado na punição de golpistas
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT vem a público para cobrar do Governo do Estado de Mato Grosso, da Justiça Estadual, e mesmo do Exército Brasileiro, que atuem para punir os envolvidos nos atentados a democracia brasileira. Já são mais de 60 dias em que golpistas mantem acampamento em frente aos batalhões do Exército, interditam rodovias, agridem cidadãos, inundam as redes sociais com desinformação e discursos de ódio. É a inoperância, e mesmo a total conivência do Estado, que resultou neste domingo (08) num grande ato terrorista em Brasília, no terrorismo contra a democracia.
Ao invés de agir como Estado, na defesa da ordem e boa vivência em sociedade, a Polícia Militar de Mato Grosso tem dado pleno suporte aos golpistas. Tomam seus cafés golpistas em frente a 13ª Brigada de Infantaria (Cuiabá), prendem estudantes da UFMT que se aproximam do acampamento golpista, os mantendo sob tortura dentro da viatura desligada sob o sol escaldante da capital. Auxiliam os golpistas a manter o status de uma ação de protesto, quando na verdade são escritórios do golpe, escritório de terroristas.
Da Justiça Mato-grossense, cobramos a mesma agilidade na punição dos financiadores golpistas que possuem para julgar o trabalhador. Lembramos que greves e movimentos totalmente pacíficos, onde a pauta é a melhoria na saúde, investimentos em educação, recomposição inflacionária de salários, são rapidamente criminalizados, tendo os trabalhadores seus vencimentos suspensos e multas aplicadas. Quantos financiadores foram punidos, quantas multas foram aplicadas, quantas prisões forem feitas? Até quando a reação da Justiça de Mato Grosso será a produção de notas de repúdio como esta? A nós, infelizmente, só resta cobrar a quem é o dever de agir.
O Sintuf-MT respeita e defende a democracia. O povo brasileiro não admite que uma minoria desestabilize o país, que utilizem de seu poderio financeiro para comprar militantes sem pauta. Estes ‘acampamentos’ tiveram início em pessoas que não reconhecem a decisão da maioria, a decisão das urnas. É hora das instituições mostrarem que existem, e principalmente, aplicar o rigor da constituição, sob pena dela deixar de existir.