Sintuf participará do Confasubra com 44 delegados
Os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT e UFR estarão representados por 44 delegados durante o XXIV Confasubra, que acontecerá já no mês de maio em Brasília. Os delegados foram eleitos após uma rodada de assembleias gerais realizada pelo Sintuf-MT em todo o Estado. Eles irão defender a tese apresentada pelo Coletivo Unir (Unidade, Resistência e Luta).
Em análise ao conteúdo apresentado pelo Coletivo Unir, ressalta-se uma retrospectiva no cenário brasileiro. Nos últimos três anos, a Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (Fasubra) teve que aprender a lidar com uma situação inédita: a pandemia da Covid-19, que surpreendeu a todos e levou à necessidade de adotar novos mecanismos e ferramentas para dialogar com a base da categoria. Diante da impossibilidade de realizar mobilizações presenciais, a Federação, assim como o Sintuf-MT, passaram a realizar diversas ações de forma virtual, como lives, reuniões de direção e plenárias, sempre visando garantir o princípio da democracia interna da carreira. Essa experiência mostrou que é possível e necessário incorporar a utilização dessas ferramentas tecnológicas na ação sindical.
O Coletivo UNIR defende que a Federação se mantenha comprometida com os interesses dos sindicatos e dos trabalhadores na base da categoria. A tese defendida convoca os delegados e delegadas a aprovar, por unanimidade, que a direção da Fasubra continue com o processo negocial em curso, tendo como base de discussão seus fóruns, sempre referendados pela base da categoria.
O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) vigente desde 2005, passou por várias alterações nos últimos 18 anos, como a criação da EBSERH, a Reforma da Previdência e 7 anos sem reajuste salarial. É necessário revisitar o plano e apresentar propostas que o atualizem e ampliem sua capacidade de desenvolvimento.
O desafio é repensar a carreira de forma que atenda às expectativas de servidores antigos e novos, em atividade ou aposentados, para que cada um se considere contemplado e partícipe de um único corpo institucional. É importante destacar que, apesar das alterações, os princípios do PCCTAE não foram contestados e continuam sendo referências para qualquer proposição de alternativas.